Visitar amigos é talvez o melhor motivo possível para se viajar. É matar saudades, ver caras familiares e dar aquele grande abraço que sabe tão bem. Apesar de Espanha ser “já ali ao lado“, é fácil deixarmos essas viagens para mais tarde, e acabamos por nem ver amigos nem conhecer sítios novos. É pena, pois são das viagens mais económicas, e possivelmente das que nos divertimos mais. Desta vez fui a Madrid e Alicante, com amigos em ambas as cidades.
Quanto a Madrid, a viagem valeu apenas pelo motivo que me fez lá ir, visitar um amigo que está em Erasmus (o André) pois a cidade deixa um pouco a desejar…, pelo menos para mim… Tem as suas atracções mas não é o tipo de cidade que me puxa para voltar, e a poluição que se sente no ar também não ajuda muito…
Alicante já foi a segunda vez que visitei. A primeira vez conheci essencialmente parte da noite (em Agosto) e parte da cidade, desta vez vi bem mais da cidade ‘velha’ e conheci uma noite mais estudantil (e barata comparando com Madrid), mas valeu bem a pena por rever alguns daqueles amigos que fiz em Dresden!
Quanto à cultura espanhola…, bem, adorei o botellón (acho que é assim que se escreve), em Espanha é proibido beber álcool na “calle” (rua), portanto sendo isto ilegal…, digamos que o pessoal ainda se sente mais tentado a beber na rua. E dado o preço das bebidas nos bares e discos, é garantido que em todas as noites de ‘fiesta’ também há botellón.
Os dias em que estive em Madrid não deu para perceber muito bem como funciona lá, mas em Alicante a quantidade de grupos era mais do que evidente. Chegando às várias dezenas de pessoas junto ao castelo a beberem cobatas de várias bebidas, o convívio foi mesmo fantástico e ainda conheci bastantes pessoas por lá. Ser estrangeiro e perceber espanhol parece que faz sucesso.
Cada vez mais acredito que os espanhóis têm um grave problema quanto a idiomas estrangeiros…, na viagem de regresso só percebi que o hospedeiro da easyJet estava a falar em inglês quando notei que ALGUMAS palavras eram em inglês, juro que não percebi 80% do que ele disse. Faz-me imensa confusão como aceitam alguém com aquelas qualificações num trabalho onde a comunicação deveria ser critério eliminatório…, mas enfim…, o que vale é que ainda percebo alguma coisa de espanhol senão não fazia ideia que o avião têm 2 portas de emergência nas asas do avião.
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