Acordar bem cedinho, ir para o aeroporto com destino a Zagreb, e mentalizar-me que estava de férias e a caminho de mais uma aventura! Num misto de excitação e bem atordoado do sono, lá fui eu novamente! Mas claro, uma aventura não tem interesse sem imprevistos, e comigo começou ainda antes de sair de Cork…
O check-in online não deu, para nenhum dos voos…, já esperava algo do género, afinal de contas já tinha tido experiências do género com a Air France, e agora com a KLM… E tal como da outra vez, chego ao aeroporto, e só dá para fazer check-in do primeiro voo também. Deve ser política do grupo da FlyingBlue…
E para complicar ainda mais as coisas, o aeroporto de Amesterdão é simplesmente gigante e algo confuso, além de o staff não saber ajudar muito bem… Estive mais de 1 hora na fila errada, isto depois de ter perguntado se aquela era a fila certa…, e depois mais 20 minutos na fila certa, para finalmente poder fazer check-in do segundo voo. Depois destes percalços, lá fui eu para o último voo com destino a Zagreb!
Adoro olhar a detalhes quando viajo, e algo que reparo em particular é a oferta de comida e snacks que as companhias aéreas dão, esta foi a primeira vez que voei com a Croatia Airlines. Queijo e azeitonas como snack! Adorei! Já o café, deixou muito a desejar…, aliás, estava péssimo…
Um pouco de Zagreb
Chegada a Zagreb, e ir logo dar uma volta pela cidade para conhecer alguma coisa. O impacto do calor foi tremendo, principalmente para quem chegava da Irlanda…, andar ao sol foi algo de complicado, e ainda andámos imenso durante o dia todo! Claro que com algumas pausas para relaxar e beber algo para refrescar.
Um dos primeiros lugares que fomos foi ao Museu de Relações Falhadas (Broken Relationship Museum), que achei extremamente interessante! É um museu de objectos com história, histórias de relações de amor que fracassaram, tanto a nível conjugal como familiar. Ao contrário do que seria de imaginar, até é bastante interessante, algumas dessas histórias até com bastante humor, outras bastante mais pesadas.
Depois demos uma volta pela zona da alta de Zagreb (Zagreb upper town), a zona mais antiga da cidade, por onde passámos pela igreja de São Marcos, e depois descemos para o centro pelo elevador Uspinjača a onde fomos até à praça das flores.
Estive bastante pouco tempo em Zagreb, e infelizmente não deu para ver muito, mas fiquei com a sensação de ser uma cidade mesmo muito interessante e segura. Certamente bastante limpa, e com esplanadas por todo o lado como seria de esperar de uma cidade de um país do Mediterrâneo, e que certamente um português irá adorar.
Falando em coisas em comum, a titulo de curiosidade, Zagreb e Lisboa são cidades gémeas desde 1977, ainda no tempo da Jugoslávia.
Num contexto histórico, Zagreb é uma cidade quase milenar e, dada a localização geográfica, também uma cidade altamente estratégica e importante desde que foi fundada. No entanto, ao contrário do que muitos possam imaginar, não foi muito afectada pela guerra da independência no inicio dos anos 90, aliás, nem sequer se notam quaisquer danos da guerra na capital.
Como chegar a Zagreb?
De Lisboa existem voos directos para Zagreb, e de acordo com o site do aeroporto, a TAP é a companhia que faz essa rota. Da Irlanda (de onde eu fui), não existem voos directos para Zagreb, a melhor forma talvez seja via Amesterdão para onde há voos directos com regularidade tanto de Cork como de Dublin.
Leave a Reply